Como a vida é irônica.
A gente acha que aguenta tudo, que é super forte, que é a super mulher. Que depois de certos acontecimentos tudo que nos ocorrer, iremos suportar fácil e que nenhum problema pode ser maior do que o que já tivemos. Engano seu, meu, nosso!
Às vezes não importa o quanto a vida já tenha atrapalhado sua felicidade, sempre ela pode piorar. Não basta um chacoalhão, precisa de um furacão mesmo. Te fazer entrar num redemoinho e te lançar pra uma areia movediça, sem fundo aparente. E isso é um círculo vicioso. Só para no fim. E o fim parece muito distante, embora tão perto.
MEDO. De ter medo. De ser medo. Me-do.
Tô numa encruzilhada. Preciso descobrir o que tenho, se é grave ou se é susto. Mas pra que saber? A dúvida, hoje, não me parece impertinente. Parece muito sensata, se quer saber. É melhor somente eu sofrer as consequências do que levar outras pessoas pro abismo comigo. Com a dúvida, não. Com a dúvida, se não tiver algo, todos viverão sem saber que tive essa dúvida; se tiver algo, eu não terei certeza, logo não terei porque afirmar algo que não é concreto, ninguém fica sabendo, só no fim. Mas aí, isso iria chegar mesmo. Só adiei a tristeza. E nisso, meu bem, eu não vejo nada errado.
eu sei, pareço louca... e sou mesmo!